domingo, 19 de junho de 2016

[SYMPATHY FOR THE DEVIL] Capítulo Oito


Capitulo Oito




POV Damon

Ouvi Elena falar com Stefan pelo telefone e minha vontade de arrancar a cabeça dela fora só aumentou. Que merda ela estava fazendo? Pensa que vai me ajudar mas não vai. Como Stefan me ajudaria sendo dez vezes pior que eu? Ela só pode estar brincando comigo.

– Elena! - Gritei do meu quarto mas quando ela respondeu eu ja estava na sala. - Por que disse a Stefan que eu nao estou bem? Eu estou perfeitamente bem. Nunca estive melhor.
– Você está se ouvindo? Você está fora de si.
– Eu estou bem. Pare de tentar me controlar, senão...
– Senão o quê? - Me interrompeu aumentando a voz.

Ela não estava com medo! Ela me conhecia perfeitamente bem para saber quando eu mentia para mim mesmo.


POV Stefan


Quando cheguei em casa, Damon e Elena estavam parados no pé da escada se encarando. Nenhum deles se moveu quando eu abri a porta.

– Má hora? - Perguntei fechando a porta atrás de mim.

Elena finalmente saiu do "transe" e correu até mim, me abraçando. Damon não moveu um músculo.

– Como você está? - Perguntou se afastando.
– Sob controle.

Ela me lançou um olhar de censura. Como se não fosse isso que ela quisesse saber. Damon, sem se virar nem dizer nada, subiu as escadas.

– Que clima! - Me joguei no sofá.
– Nós discutimos. Ele diz que está sob controle mas eu sei que nao está. Ele não fica de noite em casa. Eu sei o que ele vai fazer de madrugada. Ja desapareceram mais de 30 pessoas nas cidades vizinhas nas últimas três semanas. Stefan, por favor... faça alguma coisa.
– Foi para isso que eu vim, nao foi? Sei que ele precisa de ajuda e, embora ele nunca tenha ficado assim antes, sei o que fazer.

Peguei meu celular, digitando rapidamente uma mensagem e joguei o celular para ela.
"Precisamos prendê-lo."

Ela não questionou, apenas assentiu e jogou o celular de volta.
Peguei uma seringa de verbena que estava no bolso da minha jaqueta e estendi para ela.

– Use isto - sussurrei.

Ela andou até mim devagar e, relutante, pegou a seringa. Em seguida subiu as escadas.


POV Elena


Dei uma última olhada ba seringa cheia de verbena e a enfiei no bolso da jaqueta antes de entrar no quarto de Damon.

– O que você quer agora? - Perguntou de costas para mim, olhando para a janela.
– O seu bem. É tudo o que eu quero agora.

Ele riu, seco, e se virou para mim.

– Quando você vai entender que...
– Você está em negação - o interrompi - e não diga que estou errada iu que nao posso fazer nada por você. Ja presenciei muita coisa ruim no seu mundo... pessoas morrendo por nada. Não quero que você seja o próximo. O Damon que conheço sabe que estou certa... e eu sei que ele ainda está ai. Damon, por favor - segurei seu rosto - faça isso. Por mim. Eu te amo.

Damon me abraçou. Seu rosto estava na curva de meu pescoço. Senti seus lábios roçando minha pele e todo meu corpo se arrepiou.
Então o que eu menos esperava aconteceu. Tudo o que senti foram seus caninos perfurando minha pele. Tentar me desvincilhar estava fora de questão. Tentei pegar a seringa, mas meus braços estavam imobilizados. Gritei por Stefan.
Em poucos segundos, Stefan estava no quarto e o que lhe restava fazer era quebrar o pescoço de Damon.
Nós dois caimos no chão. Damon temporariamente morto e eu quase permanentemente morta.


[...]


– Ei - Stefan sentou ao meu lado e me deu uma caneca com chá. - Como você está?
– Bem. Essa não foi a primeira vez que ele fez isso... só foi a primeira vez que ele nao conseguiu parar por conta própria.

Stefan estava perplexo, mas preferiu não fazer perguntas. Ótimo.



– Ele está preso.
– O que pretende fazer com ele?
– Vou tentar algo que Lexi fez comigo. Só espero que dê certo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.